As cronicas e livros escritos pelos Verissimos (pai e filho), descrevem muito bem o fator ventos e umidade no desencadear doenças respiratorias ao dizer no "Tempo e o Vento"- naquele corredor la em cima do casarão, o vento frio e umido encanado no inverno, mataram nossos ancestrais de pneumonia. A infecção respiratoria de 15 de abril à 15 setembro é a grande causa, pois o "vento minuano sujo" sopra do sul e penetra pelas frestas das casas e é portador de umidade à noite de 100%. Nestes meses de inverno é necessário fechar bem as janelas dos quartos de dormir, pois uma fresta de 15 cms, de uma janela, iguala a umidade do quarto com o exterior em torno de 2 horas. Meia janela aberta a umidade " quarto-exterior" igualam-se. A umidade fria altera o ciclo nasal e a mucosa começa a se proteger produzindo neuropeptidios que causam obstrução e secreção nasal e traqueobronquica. A mucosa nasal muda o ciclo e torna-se hiperreativa e se infecta com facilidade. Há séculos as "donas Ciças" descrevem este fenomeno. Somente ha poucos anos foram explicados pelos neuropeptidios e da ação da capsaisina que identifica o relógio biológico sensitivo da mucosa. Os Verissimos tem o vento na alma. Erico subordinou ao Tempo e ao Vento os fatos históricos do nosso meridião. Ao talento de Erico e do filho agradecem de ter romanceado seus padecimentos os gripados, alergicos, asmáticos e bronquiticos pela descrição das manias dos seus algozes o clima e seus ventos úmidos. No RGS Erico é o poeta dos ventos. Reynaldo Moura o poeta do olfato e Marcelo Gama dos sonhos e insonias.
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