Eduardo Faraco nasceu em Alegrete (25.08.1917), filho de Braz Faraco e Francisca Zaccaro Faraco. Foi um grande organizador, chefe de equipe notavel, e sempre acossado para conseguir uma posição em seu serviço pelos estudantes. Na enfermaria 38, tinha laboratório exclusivo com uma técnica farmaceutica e uma sala de aula o que permitia aos alunos facilidades no acompánhamento das aulas teoricas e praticas. Organizador tinha a melhor equipe de assistentes da Faculdade de Medicina, foram eles: Arno Burchard, Normelio Nedel, Walter Zelmanowits, Nilton Zelmanowits, Flavio Maciel de Freitas, Jorge Pereira Lima, Decio Faraco de Azevedo, Carlos Malmann Filho, Renato Faillace, Natan Roitmann, Noé Zamel, Isaac Levin, Guenther von Eye, Adão do Valle Mattos, Aluizio Achutti, Carlos Grossmann, Carlos Cesar Albuquerque, Eduardo Bersano, Waldomiro Manfroi. Faraco era conhecido na Santa Casa exigindo troca de lençois diariamente dos pacientes e limpeza perfeita. Aquele local é um hospital sem cheiro, afirmou para um representante da Fundação Rockefeller, contava Blessmann e dava gargalhadas. No seu esforço conseguiu um aparelhamento de cateterismo cardíaco e realizou os primeiro exames na sua enfermaria. Foi a Enfermaria 38 que iniciou a "residencia médica" no inicio custeada pela Fundação Kellog. Faraco muito lutou para organizar a residencia em todas a areas. Faraco foi paraninfo da turma médica formada em 1957. Foi escolhido Reitor da Universidade 1968-1972. Ficou viuvo e casou novamente com linda esposa e ela resolveu trabalhar na Reitoria e requereu o salão de festas, onde instalou um escritório para recolher doações e outras serviços. Fundou a bela creche para os filhos dos funcionarios do Clinicas e da Reitoria, mas terminou com os famosos bailes da Reitoria. A creche recebeu o nome da mãe do Professor Faraco. Nomeou uma comissão presidida ´pelo prof. Rubens Maciel para organizar a transferencia das enfermarias para o Hospital de Clinicas, meses depois a área dos ambulatorios no sub-solo estava pronta e a Faculdade começou a se transferir, ao mesmo tempo conseguiu no Senado a aprovação da lei que rege o Hospital como uma unidade do Ministerio da Educação, e o conselho do Hospital só tem tres professores. O diretor poderia ser um não médico. Foi o que
fez nomeou para dirigir o Hospital um engenheiro, como primeira direção. E apos sempre foram eleitos médicos. Mas como Reitor atendeu a uma queixa que havia em todas as unidades da Universidade. Podiam os docentes mudarem de cátedra. Resolveu o problema de engenharia pois os professores de informatica davam aulas de matemática nos primeiros anos. Eu consegui passar para a cadeira de Otorrino, legalmente. Ao terminar seu mandato de Reitor foi sucedido pelo Prof. Homero Jobim. Faraco sempre foi um grande fumante e eu o vi, sentado no chão da sua sala de estar, junto com a terceira esposa, magro e dispneico. Queria que eu fosse na sede da
Revista Veja, para perguntar por que uma entrevista que ditara para uma reporter sobre o Hospital das Clinicas, e havia editado uma nota de 2o linhas. Algum tempo depois faleceu. Nicanor Letti - site nicanor.letti@terra.com.br
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Foi medico do meu pai, e ficou amigo, gostava de ser chamadobde prof, Faraco, fumante, meu pai era deRio grande, e trazia oara eles cigarros kent!!!!
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