Celso Machado Aquino nasceu em 17.o5.1912 em Porto Alegre, de Affonso de Aquino médico e Maria Machado, casou-se com Ivone de Aquino e teve duas filhas: Vera Regina, professora de historia e Susana funcionária de Escola Superior. De 1922 a 1929 cursou o primário e o secundário no Colégio Anchieta. Ingressou na Faculdade de Medicina e Pharmacia de Porto Alegre em 1930, sua turma colou grau antecipadamente, devido aos festejos do Centenário da Revolução Farroupilha. Foi paraninfo de sua turma o Prof. Celestino Prunes. Como estudante foi ajudante na cadeira de Histologia e Embriologia, na microbiologia e na clinica médica. Como doutorando, defendeu tese sobre "RH na Tuberculose Pulmonar Evolutiva", foi aprovada com distinção e recebeu o grau de "doutor em medicina". Em 1938 submeteu-se a Livre-Docencia, com a tese "Hemorragia cerebral". e apresentou seus titulos na congregação e foi nomeado catedrático interino. Em 1946, entretanto a Congregação da Fac. de Medicina abriu concurso para catedrático da cadeira. Inscreveu-se para o concurso O Prof. Ary Borges Fortes, do Rio de Janeiro. Aquino contestou a inscrição do colega do Rio. E esperou, não conseguimos saber os argumentos de Aquino. Mas só resolveu apresentar seus documentos e a tese tarde demais. O concurso se realizou com um único candidato. A Banca foi constituida pelos profs: Eduardo Sarmento Leite da Fonseca Filho, Elyseu Paglioli, Mario Leal, Aderbal Machado Tolosa e Paulino Longo. Ari Borges Fortes foi aprovado com a nota 9.44. Alguns anos após Borges Fortes pediu licença para administrar um Hospital no Rio de Janeiro. O interessante é a afirmação do Dr. Sergio Paulo Annes: "Conheci o Dr. Cyro Martins quando cursava o sexto ano de medicina ele nos dava aulas na cadeira de neurologia então sob a direção do Prof. Ary Borges Fortes. O Cyro tinha sido aluno do Borges Fortes no Rio, e aqui eles se reencontraram, e o prof. Ary o convidou para ser seu assistente". Com a ida para o Rio do titular o Prof. Aquino que era livre-docente da cadeira reassumiu-a. Em 1969 fundou o Instituto de Neurologia da Santa Casa. Foram seus assistentes nesta época os Drs. Luiz Carlos Meneghini, Zaluar Campos, Manuel Albuquerque e Nelson Aspesi. Os dois primeiros recem-formados usavam a sala em frente do seu consultorio´, no edificio Santa Cruz, como sala comum com a do Prof. Celso Aquino. Mas a grande discipula do Prof. Aquino foi a Dra. Newra Telechea Rotta, ela afirma"foi no serviço de Aquino, minha segunda casa, que pode reunir um grupo de alunos atentos, dedicados constantemente por sua inesgotavel capacidade de trabalho". Aquino participou de 26 congressos sul-americanos e publicou inumeras obras cientificas. Ele faleceu em 26 de maio de 1982. Nicanor Letti. - site:nicanor.letti@terra.com.
História do Salão Nobre da Faculdade de Medicina
A inauguração do prédio da Faculdade de Medicina na esquina da hoje rua Sarmento Leite com a Avenida João Pessoa, aconteceu no dia 31 de março de 1924. Foi uma glória, era uma sede digna, monumental, planejada e seria um orgulho para inúmeras geraçães ´que lá estudaram e formaram-se médicos. No ano da sua inauguração no famoso Salão de Atos, realizou-se a solenidade da Formatura dos doutorandos daquele ano. Foi em dezembro de 1923 e 1924 que os doutorandos receberam seus diplomas, tendo como paraninfos os Professores Raymundo Vianna e Heitor Annes Dias, que proferiu um discurso memoravel. Comentado mais tarde, pelo Prof. Saint-Pastous que repetiu suas palavras finais: "O médico deve sempre estudar, estudar ainda, estudar sempre". Foram os seguintes doutorandos de 24: Alcides Alves da Silva, Alfredo Rodolfo Mariath, Ervin Wolffenbutel, Felippe de Freitas e Castro, Gastão Barbedo de Noronha, Horacio Miguel Porcello, Huberto Wallau, Jose Meurer, Leonidas Saeres Machado, Nelson Carlos Renk, Oscar Bernardo Pereira, Pedro Fantin Filho, Rivadavia Severo, Victor Hugo Ludwig e Waldemar da Silva Job. E os de 23 foram: Anthero de Morais Sarmento, Arno Scheneider, Dinarte Silveira Martins, Elyseu Paglioli, Florencio Igartua Filho, Francisco Salzano, Jacy Carneiro Monteiro, José Augusto Calleya, Jorge Braga Pinheiro, José Fernandes Penha, José Kokot, José Soares Sarmento Barata, Luiz Belmonte de Montojo, Oscar Carneiro da Fontoura, Pio Martins Salgado,Raul JObim Bittencourt, Sady Carvalho Ribeiro. O Professor Sarmento Leite presidia as formaturas, comunicou que a Congregação decidiu dar um prêmio ao aluno mais distinguido, era o diploma "Oswaldo Cruz". Foi concedido e entregue com todas as honrarias ao doutorando: Oscar B. Pereira. Mais tarde foi um dos fundadores do Sanatório Belem e outras atividades. Em 1928, o Dr. Getúlio Vargas, eleito governador da Estado do RGS, preferiu tomar posse do governo no Salão Nobre da Faculdade de Medicina. O que foi uma honra para a Faculdade e principalmente convenceu a classe médica das sua intenções de acabar com as regras castilhistas da liberdade profissional. E foi o que realizou quando os gauchos unidos, levaram-no à presidencia da República, e ele pélo decreto numero 20931, regulamentou a profissão médica no Brasil, e ainda esta vigorando. E fechou a Escola Médico-Cirúrgica. Durante os anos 1926 até 1940, apos a festa da formatura seguia-se um baile no salão e nos amplos espaços junto a escadaria que dava acesso ao Salão de Atos. Foram tambem realizados inúmeras sessões finais de concursos de cátedras no salão de atos. Mas muitos professores que faleceram nas décadas de 30 e 4o foram velados no Salão Nobre. Foi tambem no salão de Atos que o Dr. Simões de Pelotas, iniciou suas palavras condenando a Liberdade Profissional que grassava no RGS e que as forças de Borges de Medeiros cercavam a Faculdade e intimaram o recesso do congresso, que foi aceito pelos prof. do Rio, presentes, encerrando a sessão sob as vaias e gritos da estudantada e da maioria dos professores, mas conseguiram parar com a beligerancia para não acontecer um morticinio. Foi tambem no Salão Nobre que no final de um Congresso de Cirurgia o Professor Tibiriça lançou e preconizou a Fundação da AMRIGS em 1951. Foi tambem no Salão de Atos da Faculdade de Medicina, que foi feito o velório da tragédia no CPOR, em 24 de fevereiro de 1953, quando vários alunos do curso de Engenharia ás 10 hs da manhã, faziam exercicios de montagem e desmontagem de uma mina M2A1, o grupo já ia se afastando quando se ouviu um estrondo que jogou todos à distancia, e havia muitos estirados no solo. Eram os mortos. Foram imediatamente levados os PS, morreram no mesmo dia da explosão: Difini, Miranda, Mabilde, Chaimi, Ubiracy, de Marco, Reginatto, Piva e Remi. Falesceram depois Tschidel e Boll. A maioria eram estudantes de medicina, e foi escolhido o Salão Nobre para o velorio. Nicanor Letti. site:nicanor.letti@terra.com. Nicanor Letti. site: nicanor.letti@terra.com.
A Dermatologia
Não encontrei documentos provando ter sido o Dr.Modesto José de Souza o primeiro professor de Dermatologia e Sifiligrafia. A relação dos professores, onde consta seu nome, foi editada pela "A Federação" jornal do Partido Republicano, o mesmo jornal editou os estatutos da Faculdade de Medicina antes da Congregação divulgá-los, pois a discussão durou muitos meses e continha a Cadeira de Bacteriologia, inadmissivel pela politica positivista, que não admitia a existencia de germes. Mas as discussões de Victor de Britto com o positivista Faria Santos, pelos jornais com réplica e tréplica, deixaram claro o erro dos discipulos de Comte, mas a luta continuou por muitos anos. A Dermatologia teve como primeiro professor o Dr. Ulysses de Nonohay, provadamente. Exerceu o cargo de Inspetor Federal da Lepra e Doenças Venéreas. E na Revolução de 30 juntou-se as tropas gaúchas, e foi para o Rio de Janeiro, onde Vargas deu-lhe um cartório, e um adeus a Dermatologia. Mas os gaúchos imortalizaram-no com o nome de uma avenida. Seguiu-se na cadeira o Dr. Carlos Leite Pereira da Silva, formado em 1909. Foram seus colegas de turma: os Drs: Adolfo Pinto de Araujo Cõrrea, Alcides Maciel de Oliveira Beltrão, Alfredo de Oliveira Vianna, Arthur Candal Junior, Basil Sefton, Emilio Alberto Eiffler, Israel Baptista Soares da Silveira e Souza, Jayme de Freitas Faria, José Ricaldone, Oswaldo Lisboa de Souza, Pedro Escobar e Vicente Caruso. Foi paraninfo Octavio de Souza. O Dr. Carlos Leite foi admitido pós concurso. Depois o Dr. Darcy José da Rocha, formado em 1932 e submeteu-se ao exame de Livre-Docencia em 1936, e foi nomeado professor assistente. Permaneceu na cadeira por muitos anos e se aposentou. Já estamos em 1942, surge a história do Dr. José Gerbase, formara-se médico em 1936 no Rio, e foi transferido para o Rio Grande do Sul como médico para trabalhar no Serviço Anti-Venéreo das fronteiras. E a Congregação da Faculdade de Medicina criou um curso equiparado de Dermatologia e Sifiligrafia, pára o Dr. José Gerbase, estes eram cursos exxclusivos para Docentes-Livre, o que não era o caso de Gerbase. Não consegui entender historicamente a decisão. E o novo professor recebeu uma parte da Enfermaria e deu aulas para muitas turmas de 15 a 25 alunos que escolhiam o curso equiparado. Esta novidade na cadeira criou um "qui-pro-quo", com o grande professor que o seguiu, o notavel Professor Clovis Bopp. Nasceu em Santa Maria em 17 de outubro de 1913, e vai falecer em 26 de julho de 1984. Em 1955, os dermatologistas criaram o "Dia do Dermatologista", na mesma data do seu nascimento.Formou-se em medicina de Porto Alegre em 1936, numa grande turma, nela encontramos notaveis médicos de todas as especialidades. Foi Doutor em Medicina em 1954, Docente-Livre em Clinica Dermatologica em 1954. E prof.catedrático em 1959. Organizou o ensino de dermatologia e fez parte de todas as atividades da sua especialidade pelo mundo inteiro, honrou a Faculdade de Medicina. Foi o primeiro dermatologista que conseguiu colocar a seu lado um cirurgião plastico para ajudar nas lesões dermatologicas, o Dr. Pedro Stefani Ferreira. Foram seus assistenes o Dr. Cesar Duilio Varejão Bernardi, formado em 1961, o Dr.Enio Candiota de Campos, livre-docente em 1960, o dr. José de Pessoa Mendes, livre-docente em 1956, Foi até nossos dias o seguidor na cadeira o notavel especialista Lucio Bakos. Nicanor Letti -Email: nicanor.letti@terra.com.br
A morte do doutorando Josino Vasconcellos Chaves
Josino Vasconcellos Chaves, doutorando da Faculdade de Madicina e Farmácia de Porto Alegre, foi morto por uma bala perdida, na rua da Praia, frente a casa "Minerva", durante a dissolução de um comício no dia 14 de julho de 1915, data festejada pelos gaúchos da promulgação da Constituição castilhista de 1891, baseada nos principios de Augusto Comte. Mas o comício era contra a candidatura de Hermes da Fonseca, recem-saido da Presidencia da República 1910-1914. Apresentado agora para ser Senador da República, apoiado pelo todo poderoso Pinheiro Machado. Mas em 3 de Julho, Borges de Medeiros, governador do Estado, sofrendo de um problema intestinal, passara o governo ao seu vice: Salvador Pinheiro Machado irmão do Senador. Seus colegas de turma foram: Benjamin Torres, Fernando de Freitas e Castro, Henrique Ignacio Domingues, Manoel Cypriano de Avila, Manoel José Pereira Filho e Vicente de Paula Dutra. O pelotão da Brigada Militar, contornou a praça Senador Florencio e perseguiu a multidão que corria em retirada pela rua da Praia, atirando e espaldeirando as pessoas onde haviam mulheres que corriam com crianças para os cafés da rua da Praia. Os cadaveres foram recolhidos para as farmácias, que abriram suas portas para atender os feridos. Foi neste momento que atingiram o doutorando com um balaço na região púbica. Ele foi levado para a Santa Casa em estado crítico e operado pelos Professores Moyses Meneses e Basil Sefton, mas horas apos a cirurgia ele falecia. Foi velado na Faculdade de Medicina na rua da Alegria 55. No enterro Sarmento Leito teve os cuidados politicos adeguados, falando ele mesmo e o Dr. Mario Totta fez a despedida. Em 8 de setembro de 1915, Pinheiro Machado o programador da candidatura de Hermes da Fonseca, foi apunhalado e morto por Mancio de Paiva no Hotel dos Estrangeiros no Rio. Mas Hermes não assumiu o mandato. Viajou para a Suiça, envergonhado só regressando seis anos depois. Nicanor Letti - site: nicanor.letti@terra.com.br
Prof. Luiz Guedes e Paulo Vianna Guedes
O Professor Luiz José Guedes, nasceu em Pelotas em 12 de novembro de 1882, e faleceu em Porto Alegre em 30 de novembro de 1943. Iniciou a Faculdade em Porto Alegre e transferiu-se para o Rio, onde se graduou em 1904, com a tése sobre "Arritmias". Voltou para Porto Alegre, foi professor do Julio de Castilhos. Em 1913 foi nomeado para o Hospital São Pedro como médico de doenças somáticas. Em 1916 voltou ao Rio de Janeiro para estágios de psiquiatria com Juliano Moreira e supervisão de Antonio Austragéliso, esteve tambem em Montevideu e Buenos Aires voltando para Porto Alegre, foi nomeado psiquiatra do Hospital São Pedro. Os médicos Luiz Guedes, Jacintho Godoy e Fabio de Barros, formaram a primeira geração de psiquiatras do São Pedro e eram denominados de kraepelineanos. Em 1938, um decreto federal proibiu a acumulação de cargos. Após o falecimento de Luiz Guedes em 1943, assume a cadeira o Dr. Décio de Sousa, que havia feito docencia-Livre e ia a Londres para análise e deu uma orientação psicanalitica a cadeira. Como abandonou Porto Alegre, só vinha algumas vezes para receber seus vencimentos. Em seu lugar assumiu a cadeira o Prof. Paulo Vianna Guedes, filho de Luiz Guedes. Junto com David Zimmermann organizaram a cadeira e colocaram a Psiquiatria Dinamica desde 1950 com a orientação da formação de verdadeiros psiquiatras. Paulo Vianna Guedes, nasceu em Porto Alegre em 16 de novembro de 1916 e faleceu na praia de Torres em 1969, foi o quarto filho de Luiz Guedes. Formou-se com a turma de médicos de 1939. Recebeu todos os méritos pelo seu trabalho no Instituto de Artes, onde sua esposa Zuleika Rosa Guedes, foi pianista e professora catedrática de Piano. Tiveram dois filhos: Paulo Sérgio (psiquiatra) casado com June Schuck, e Berenice (psicopedagoga), casada com o médico João Francisco Mussnich. Em maio de 1942 submeteu-se a Livre-Docência e assumiu a cátedra em 1950. Em 1958 junto com David Zimmermann fundaram o Instituto Luiz Guedes. Em 6/10/1960, Paulo Guedes enviou uma comunicação ao Diretor da Faculdade de Medicna- Prof. José Carlos Fonseca Milano, pedindo a oficialização do Centro de Estudos Luiz Guedes, Milano mandou-o para o CTA da Faculdade que foi aprovado. Oficializando o Centro, que até hoje - ensina a Psiquiatria Dinâmica. - site: nicanor.letti@terra.com.
Cadeira de Medicina Legal
O primeiro professor de Medicina Legal da Faculdade de Medicina foi o Dr. Sebastião Leão. Terminou o curso de Medicina no Rio de Janeiro em 1888, defendendo a tése:"Da intervenção cirúrgica dos tramatismos do cérebro e da medula", publicada pela " Tipografia Raynaud" do Rio. Nasceu em Porto Alegre em 20 de janeiro de 1866 e faleceu em 10 de fevereiro de 1903. Estava presente na reunião entre os professores da Faculdade de Pharmacia e do Curso de Partos, quando resolveram a criação da Faculdade de Medicina . Protásio Alves sugeriu sua nomeação como professor de Medicina Legal e divulgador da nova Faculdade. Ele escreveu muitos anos no Correio do Povo sobre " Datas e Efemérites Rio-Grandenses", em forma de crônicas ou "Escavações Históricas"utilizando o pseudonimo de "Coruja Filho".Mas sua maior obra foi convencer o Estado a criar o "Laboratório de Antropologia Criminal" de Sebastião Leão, com gabinete fotográfico, algo inédito para época, estudado magistralmente pela historiadora Sandra Jatahy Pesavento, e mostra que o estudo dos detentos da época, não se incorporavam na teoria de Lombroso e Enrico Ferri, sobre o "facies" criminosso. Sebastião negou esta hipotese. Ele ainda foi o médico dos pobres e não cobrava consultas, ouvia as queixas dos doentes na rua, nos restaurantes, nas igrejas e nos seus consultórios mantidos em várias farmácias da época. O segundo professor de Medicina Legal da Faculdade de Medicina foi o Dr. Heitor Annes Dias que permaneceu na cátedra de 1908 até 1917, quando passou para a Terceira Clinica Medica. Foi tambem professsor de Medicina Legal na Faculdade de Direito, onde foi nomeado pós concurso. Em 1919, formou-se médico o Dr. Celestino de Moura Prunes que foi o grande professor de Medicina Legal. Relata que na época não havia cursos para formação de Psiquiatras. Tornavamos psiquiatras com a ajuda de um professor que nos aceitava como aprendiz. Hoje os cursos fundados pelos professores Paulo Guedes e David Zimmermann. Em 1954 fiz análise com do Dr. Mario Martins. Mas o Instituto Médico-Legal foi criado em 5 de dezembro de 1938, pelo decreto de Cordeiro de Farias- Interventor Federal. Embora o Instituto Médico-Legal permanecesse subordinado à Chefia de Policia, a condução Técnico-Científica foi confiada à cadeira de Medicina Legal da Faculdade de Medicina de Porto Alegre. Os exames laboratoriais, toxicológicos, bacteriológicos eram relalizados em Porto Alegre, no IML. O Dr. Celestino Prunes formou em sua cátedra, gerações sucessivas de médicos legistas de alto nivel técnico-científico. devido a sua eficiencia e atuação, o Estado mediante o decreto 216456 de o1-o3-1972 denominou o Anfiteatro do Instituto Medico-Legal Dr. Celestino Prunes.- Nicanor Letti. email:http: nicanor.letti@terra.com.br.
O prof. David Zimmermann
David Zimmermann, nasceu em 1917 e faleceu em 1998. Sua infância e juventude foram vividas no bairro Partenon. Ingressou na Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1941, foram seus colegas: Affonso Fortis, Alipio Kopper, Aracy Cunha Alves, Armando de Lara, Arno Burchardt, Ataides Conceição Osório, Bayard Vasconcellos, Carlos Frimm, Chackib Jaime Maluf, Claudio Cesar Moreira, Darcy Ilha, David Gusmão, Elio Lopes, Er Puglia, Fabio Medeiros Figueiró,Francisco Maineri, Gentil Borges Filho,Gustavo Tadday, Heitor Teixeira, Haroldo Stumpf, Heitor Teixeira, Henrique Bonner Licht, Henrique Ordovas Filho, Honorio Peixoto, Idalina de Freitas Lima, Irajá Ungaretti, Ismenio Palumbo, Jacob Alcalay, Jaime Copstein, Jamil Abuchaem, João Carlos Teixeira, João Rubião Hefel, José Cutin, José Martins Job, Luiz Daisson Ferrary, Manuel M.S.A da Cunha, Mario Brum Braga, Mario Moreira Daiello, Mario Gobbato, Miguel K. Russevky, Milton Medeiros, Moyses Eizirik, Neli Silva Conceição, Nilo Bastos, Nilo Conceição, Olivério Grandini, Orlando Pasquali, Paulo de Araujo, Paulo Phidias Costa, Pedro Luiz Belchior da Costa, Plauto F. Souza, Samir Squeff, Saul Messias, Sergio Pegas,Solon G. Faleck, Victor Rodrigues, Walter M da Costa, Werner Soldan. Foi paraninfo o Prof. Celestino de Moura Prunes. Quando estudante foi diretor da Revista Cientifica do Centro Acadêmico. e batalhou pela melhora do ensino em trabalho publicado no jornal "O Bísturi". Formou-se com 29 anos e trabalhava no Abrigo de Menores. Em 1953 ingressou na Faculdade como professor de Clinica Psiquiátrica, Organizava cursos e estudos sobre a psiquiatria dinâmica, pois aderira aos drs. Mario Martins e Cyro Martins que haviam regressado de Buenos Aires. Junto com Paulo Luiz Vianna Guedes, criaram um Curso de Especilaização em Psiquiatria, Logo comunicado ao Dr. José Milano, diretor da Faculdade, que autorizou o funcionamento junto a cadeira de Psiquiatria. Este curso até hoje funciona. David foi casado com Aida W. Zimmermann, e tiveram tres filhos: Sérgio (agronomo), Jacques e Heloisa(psiquiatras). David se submeteu ao concurso de Docencia-Livre em 26 de agosto de 1976. A Banca foi constituida pelos seguintes professores: Roberto Pinto Ribeiro, Jose Maria Santiago Wagner, Darcy de Menconça Uchoa, Alvaro Rubin do Pinho, Eustaquio Portela Nunes. Foi aprovado com nota 9.80 e distinção. Em 22/11/77, ZH homenageou-o e o Prof. Claudio Eizirik comemorou os 40 anos do "Curso do David" como foi denominado desde então. Nicanor Letti, site: nicanor.letti@terra.com.
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