A sinapse é o local de contato funcional entre os neurônios ou entre um neurônio e um órgão(músculo, glândula). A comunicação interneuronal sempre usa um intermediário químico, o neurotransmissor, secretado pela célula pré-sináptica, que irá agir sobre a pós-sináptica. A transmissão gera um potencial pós-sináptico (PSP) de dezenas de milivolts. Esta função acopla-se a liberação de neutrotransmissores as centenas ou milhares. Eles se unem as moléculas do receptor pós sináptico com os canais iônicos durante 1 milisegundo. O efeito da união pode ser: 1° com potencial pós-sináptico excitador EPSPs ou 2° potencial pós-sináptico inibidor IPSPs. Aferências diferentes podem produzir efeitos diferentes, com forças diferentes. Estas sinapses químicas são fundamentais para o SNC, pois estão sujeitas a modulações présinápticas ou pós sinápticas permitindo a flexibilidade essencial para o processo de informação dos circuitos cerebrais. Desde a descoberta do microeletródio sabe-se que a liberação do neurotransmissor é de natureza quântica. ( quanta: quantidade indivisível de energia eletro-magnética que gera uma radiação de freqüência). O neurotransmissor é liberado espontaneamente das vesículas multimoleculares chamadas “quanta” na ausência de atividade elétrica pré-sináptica. Cada vesícula gera um pequeno sinal pós sináptico. Esta neurotransmissão química que esta presente em toda a atividade cerebral envolve 5 etapas bem distintas; a síntese do neurotransmissor que se realiza ao nível ganglionar, estocagem das vesículas que viajam até os dentritos do neurônio, a liberação na fenda sináptica, a união com um receptor e sua inativação.
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