Um grupo de medicos reuniu-se em 13 de setembro de 1892, ha 117 anos, numa saleta da Santa Casa de Misericordia e fundaram a Sociedade de Medicina de Porto Alegre, ficando a diretoria assim constituida: Presidente: Rodrigo de Azambuja Villa Nova, primeiro secretario: Olinto de Oliveira, segundo secretario: Jose Carlos Ferreira, tesoureiro: Carlos Nabuco e arquivista: Victor de Britto. Os estatutos previam o habito salutar da renovação periodica dos dirigentes por eleições, garantiu o progresso devido a competividade que sempre caracterizou os ambientes medico-profissionais. Do ventre da pequena agremiação foram geradas todas as demais entidades e associações de classe da cidade e do Estado: a Faculdade de Medicina, o sindicato médico e, apos a Revolução de 1930, os professores da Faculdade estiveram com Getúlio e praticamente redigiram o Decreto numero 20931 (11/o1/31) , ainda em vigor regulamentando o exercicio da profissão médica, segundo provas documentais existentes no arquivo pessoal do prof. Guerra Blessmann. Em 1892 a cidade de Porto Alegre, incluia os municipios de Guaiba e Barra do Ribeiro, tinha mais ou menos 75.000 habitantes, pelas pesquisas reallizadas, clinicavam os seguintes médicos: Adolfo Jossetti, Jorge Fayet, Dioclecio Pereira da Silva, Sebastião Leão, Victor de Britto, Oscar Noronha, Saturnino Thomaz de Aquino, Augusto Alvarez da Cunha, Jose Barnardino Bittencourt, Protasio Alves, Ricardo Machado, Alberto Campos Velho, Israel Rodrigues Barcellos, Luiz Masson. Rodolfo Masson, Emilio Gomes, Joaquim Pedro Soares, Diogo Martins Ferraz, Francisco Freire de Figueiredo, João Dias Campos, Francisco Freire de Figueiredo, João Dias Campos, Francisco Carvalho Freitas, Ramiro Barcellos, Tristão de Oliveira Torres, Eduardo Sarmento Leite da Fonseca. Olinto de Oliveira, Angelo Dourado, Carlos Nabuco, Jose Carlos Ferreira e Rodrigo de Azambuja Villa Nova. A Sociedade manteve-se até 1951, quando Paulo Tibiriça e Bruno Marsiaj da Sociedade de Cirurgia aprovaram a fusão, criando meses apos a Associação Medica do Rio Grande do Sul - AMRIGS. As atuais divergencias da Classe médica com o socialismo previdenciario, os problemas universitarios e o assalariamento dos medicos, são um nada face a luta dificil que os colegas tiveram e souberam enfrentar contra a liberdade profissional, praticada no Estado por dispositivo constitucional. Revive-las é sentir o destino de luta da profissão e como disse Paulo Bisol: "a historia mesmo dormindo, fala, mas deve contar sempre o que houve e não o que se ouve" Nicanor Letti. site: nicanor.letti@terra.com
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